Trechos do livro ensaio sobre a cegueira

O primeiro da fila do meio está parado, deve haver ali um problema mecânico qualquer, o acelerador solto, a alavanca da caixa de velocidades que se encravou, ou uma avaria do sistema hidráulico, blocagem dos travões, falha do circuito eléctrico, se é que não se lhe acabou simplesmente a gasolina, não seria a primeira vez que se dava o caso. Com todo o conhecimento acumulado pelo ser humano disponível hoje na rede mundial, estamos cada vez menos inteligentes. Tudo virou acúmulo de informação e ninguém pensa sobre ela, só a detém, mas não sabe o que fazer com ela. Ensaio sobre a cegueira ,. A) O uso da primeira pessoa do plural em trechos como em ”não fosse estarmos em terra de cegos veríamos avançar pelo meio desta branca escuridão” indica que o narrador participa como personagem da ação narrada no romance. Quero Deus, quero a poesia, quero o perigo autêntico, quero a liberdade, quero a bondade, quero o pecado.

Admirável Mundo Novo – Aldous Huxley De agora em diante eu gostaria de me defender assié porque eu quero. Imagino que alguns estejam pensando que o tema já é meio batido, o que não deixa de ser verdade, já que há milhares de resenhas sobre o livro pela internet. A obra narra a história da epidemia de cegueira branca que se espalha por uma cidade, causando um grande colapso na vida das pessoas e abalando as estruturas sociais. Por que aconteceu isso, será um episódio de The Walking Dead? Por que todos foram acometidos pela doença menos a médica?

Aqui você encontra conteúdo exclusivo e de qualidade sobre literatura brasileira e estrangeira, livros de não. Saramago realizou os estudos secundários em Lisboa e não pôde terminá-los em razão de dificuldades financeiras. RESUMO DE ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA. De forma repentina, um homem de anos, casado, motorista, foi tomado por uma cegueira enquanto esperava sozinho dentro do carro o sinal abrir. Essa cegueira é definida como um mar de leite.

Trechos do livro ensaio sobre a cegueira

Algumas pessoas o acudiram e um indivíduo se oferece para levá-lo em casa e acaba por roubar-lhe o carro. José Saramago nos dá, aqui, uma imagem aterradora e comovente de tempos sombrios, à beira de um novo milênio, impondo-se à companhia dos maiores visionários modernos, como Franz Kafka e Elias. Por isso, sejamos a mudança que queremos VER no mundo. A sociedade local em meio a crise torna-se profundamente animalesca, torpe e abjeta.

Um motorista parado no sinal se descobre subitamente cego. Resguardados em quarentena, os cegos se perceberão reduzidos à essência humana, numa verdadeira viagem às trevas. Hoje trago uma resenha de um livro um tanto chocante. Uma amiga me emprestou há um tempo atrás, e eu já estava querendo resenhá-lo desde que o li. De início, o estilo do autor, com diálogos inseridos no meio do parágrafo, sem divisão em capítulos, com pouco tempo para respirar entre as frases, pode parecer obra de alunos que tirariam nota baixa em redação.

Desde então, o filme me trouxe tantos questionamentos que me sinto compelido a escrever a respeito, tanto que cheguei a comentar que o faria lá no Vida Ordinária. Se quiser pode ainda acrescentar um pequeno comentário, de seguida clique em enviar o pedido. Já nessa altura, recordo-me, foi um livro que não me deixou indiferente e que viria a abrir caminho para a descoberta de outras obras de José Saramago.

Nadam-me peixes no sangue e oscilam entre duas águas como os apelos imprecisos da memória. Ao fundo do rio e de mim, desce como um lento e firme pulsar do coração. Agora o céu está mais perto e mudou de cor. Foi este livro que me fez apreciar cada vez mais o excelente escritor português, José Saramago, muito pouco acarinhado pelo nosso país.

O livro nos traz uma história no mínimo singular. Nele, José Saramago retrata a cegueira completa da humanidade, menos a de uma pessoa, a única com o dom da visão, que consegue captar tudo que está acontecendo, todos os problemas do mundo e das pessoas mas que, no final de tudo, sente-se amaldiçoada por somente ela ser. O filme de hoje é baseado no livro de mesmo nome do mais que maravilhoso José Saramago. De cara já avisei sobre possíveis spoilers.

Sim, sei que é chato e não gosto de fazer isso mas, acredite em mim, nada do que eu disser vai tirar de você a surpresa de assistir ao filme e vivenciar a experiência por si mesmo. Cegueira também é isto… – José Saramago. A culpa foi minha, chorava ela, e era verdade, não se podia negar, mas também é certo, se isso lhe serve de consolação, que se antes de cada ato nosso nós puséssemos a prever todas as consequências dele a pensar nelas a sério, primeiro as imediatas, depois as prováveis, depois as possíveis, depois as imagináveis, não chegaríamos sequer a mover-nos de onde o primeiro pensamento.

Entregamos em todo o Brasil. Assim como o primeiro, este livro traz um pouco de ironia, crítica política e social e humor. A obra do escritor português seria uma espécie de versão às avessas da narrativa do filósofo grego. Acho que a maior qualidade do Saramago foi estimular justamente isso: você consegue tomar decisões, mas consegue imaginar o quanto isso influência ou. Uma cegueira branca que contrapõe a idéia do escuro.

Revela traços da sociedade portuguesa contemporânea, vislumbrando a maneira como as pessoas vivem através de suas descrições das casas, dos utensílios, das roupas.