A obra narra a história da epidemia de cegueira branca que se espalha por uma cidade, causando um grande colapso na vida das pessoas e abalando as estruturas sociais. O foco é fazer com que as pessoas passem a olhar para as outras, mas não com um olhar físico, mas olhar o interior, a essência do ser humano. A impressão que tive ao terminar de ler Ensaio Sobre a Cegueira é que ele um livro difícil que requer paciência do leitor – até porque o estilo de escrita característica do autor dá essa dificuldade -, mas fantástico em suas metáforas sobre a vida. Hoje trago uma resenha de um livro um tanto chocante.
Uma amiga me emprestou há um tempo atrás, e eu já estava querendo resenhá-lo desde que o li. JavaScript seems to be disabled in your browser. As mais variadas edições, novas, seminovas e usadas pelo melhor preço. A Compra Garantida Estante Virtual é uma garantia de que você receberá a encomenda ou o reembolso do valor da sua compra.
De repente todo mundo fica cego. APOIE O ALIMENTE O CÉREBRO PARA MAIS VÍDEOS COMO ESS. Um motorista parado no sinal se descobre subitamente cego. Resguardados em quarentena, os cegos se perceberão reduzidos à essência humana, numa verdadeira viagem às trevas. Saramago escreve um livro que nos faz pensar.
Aqui você encontra conteúdo exclusivo e de qualidade sobre literatura brasileira e estrangeira, livros de não. RESUMO DE ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA. De forma repentina, um homem de anos, casado, motorista, foi tomado por uma cegueira enquanto esperava sozinho dentro do carro o sinal abrir. Essa cegueira é definida como um mar de leite. Algumas pessoas o acudiram e um indivíduo se oferece para levá-lo em casa e acaba por roubar-lhe o carro.
Ainda bem que esta foi a minha escolha! Esta é uma das dezenas de frases ácidas contidas no Ensaio sobre a cegueira em que nós vivemos diariamente. Com todo o conhecimento acumulado pelo ser humano disponível hoje na rede mundial, estamos cada vez menos inteligentes.
Entregamos em todo o Brasil. Quando penso em um livro do porte de O Ensaio Sobre a Cegueira muitos questionamentos vem à tona, incomodam-me, fazem com que eu observe a vida de outro modo. Senti a mesma sensação no término dessa leitura de quando leio um dos meus textos favoritos de Maquiavel: O Príncipe. Opinião: A primeira vez que li o Ensaio Sobre a Cegueira foi há cerca de anos atrás, tinha eu anos. Ensaio sobre A Cegueira é um texto sufocante e ao mesmo tempo magistral, a desvendar o ser humano e mostrá-lo sem os rótulos que nos classificam.
Ali está o homem, desnudo de suas imagens e passivo de culpa e inocência, pois a falta de olhos para ver remete à fragilidade do pecado cometido por ignorância. Uma cegueira branca que contrapõe a idéia do escuro. Sei disso porque tenho o costume de perguntar para pessoas próximas qual seria a lista ideal, e o livro do escritor português entra em praticamente todas. Desde então, o filme me trouxe tantos questionamentos que me sinto compelido a escrever a respeito, tanto que cheguei a comentar que o faria lá no Vida Ordinária.
A) O uso da primeira pessoa do plural em trechos como em ”não fosse estarmos em terra de cegos veríamos avançar pelo meio desta branca escuridão” indica que o narrador participa como personagem da ação narrada no romance. E isto é, quanto a mim, razão necessária e suficiente para o colocar a abrir esta Coleção Essencial, que em boa hora a RTP decidiu promover. O ensaio sobre a cegueira , tem vindo ao longo dos tempos inspirando vários livros , filmes e artistas, sendo umas das minhas obras favoritas as esculturas de Bernardi Roig. A história parece um grande conto.
A maior parte acontece em apenas um local, o leitor e personagens nadam, nadam, ora se afogam, ora morrem na praia. Vale-se da imagem da cegueira para denunciar o homem ao próprio homem. Por isso o texto chega a ser assustador. Como ele mesmo diz o livro é duro e carrega o sofrimento do começo ao fim.
Se analisarmos a primeira cidade, anterior à instauração da epidemia de cegueira branca, verificaremos a inervação do isolamento e da impaciência. Ensaio sobre a cegueira é uma obra massacrante, um livro que desgasta o leitor sem dó nem piedade. O primeiro e único escritor de língua portuguesa a vencer o Nobel de Literatura nos dá, aqui, uma imagem aterradora e comovente de tempos sombrios, à beira de um novo milênio. Imagino que alguns estejam pensando que o tema já é meio batido, o que não deixa de ser verdade, já que há milhares de resenhas sobre o livro pela internet. O Ensaio Sobre a Cegueira é a fantasia de um autor que nos faz lembrar a responsabilidade de ter olhos quando os outros os perderam.
O livro nos traz uma história no mínimo singular. A culpa foi minha, chorava ela, e era verdade, não se podia negar, mas também é certo, se isso lhe serve de consolação, que se antes de cada ato nosso nós puséssemos a prever todas as consequências dele a pensar nelas a sério, primeiro as imediatas, depois as prováveis, depois as possíveis, depois as imagináveis, não chegaríamos sequer a mover-nos de onde o primeiro pensamento. O cego no semáforo é ajudado por outro homem, que o leva em casa e rouba-lhe o carro.
Mas o ladrão não tem tempo para usufruir da nova aquisição, porque a cegueira também o atinge. O médico que atende o cego, também cega, assim como cegam todos os seus pacientes presentes na sala de estar no momento em que o primeiro cego chega. Com a diferença que Ensaio Sobre a Cegueira ocorre em dias atuais, numa grande cidade e, portanto, gera identificação imediata e uma reflexão assustadora.
No mínimo, passa a reparar tudo o que ver, na tentativa de se tornar mais preocupado com as mazelas da humanidade. A sutileza entre o “olhar” e o “ver” permeia a visão física remetendo-a para, uma mais atenciosa, a de “reparar”. No Brasil, o Decreto nº 3.